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Ativista marroquina é condenada a dois anos de prisão por ‘ofender o rei’

Rei do Marrocos Mohammed VI em Rabat, 13 de fevereiro de 2019 [Carlos Alvarez/Getty Images]

Uma corte marroquina condenou a ativista Saida el-Alami a dois anos de prisão por declarações consideradas ofensivas ao monarca, Mohammed VI, e ao judiciário do país. A sentença foi confirmada por uma declaração de sua defesa.

Alami fora condenada previamente a três anos de prisão, devido a postagens no Facebook.

Seu advogado, Ahmed Ait Bnasser, observou: “[Alami] foi julgada sob duas provisões do código penal, que punem insultos ao rei, a membros do judiciário ou a funcionários públicos, após declarações feitas previamente durante uma audiência judicial”

A pena de dois anos foi deferida pela Corte de Primeira Instância de Casablanca, na noite de quarta-feira (24).

A ativista de 49 anos foi presa em março de 2022, acusada de “publicar e distribuir alegações falsas”, “difamação” e “injúria contra agentes públicos em serviço”. O primeiro processo resultou em uma sentença de dois anos, ampliada a três.

Nas redes sociais, Alami criticou as forças de segurança e a “corrupção no judiciário”, ao mencionar dados da Anistia Internacional.

Sua advogada, Souad Brahma, declarou: “Não sabemos no momento se as duas sentenças serão combinadas ou não, dado que a segunda sentença não é definitiva”.

LEIA: Ativista de direitos humanos tem prisão reduzida mas mantida no Marrocos

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