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Zelensky propõe projeto de lei para impor sanções contra Teerã

Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, durante evento do primeiro aniversário da invasão russa a seu país, em Kiev, 24 de fevereiro de 2023 [Mustafa Çiftçi/Agência Anadolu]

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, submeteu neste domingo (28) um projeto de lei ao Verkhovna Rada (parlamento) para introduzir sanções contra Teerã.

As informações são da agência de notícias Anadolu.

A proposta pretende “ratificar a decisão do Conselho de Defesa e Segurança Nacional, de 27 de maio, sobre a aplicação de medidas econômicas setoriais extraordinárias e outras ações restritivas (sanções) sobre a República Islâmica do Irã”, declarou a imprensa estatal ucraniana.

Conforme a agência local RBC-Ukraine, as sanções devem ter validade de 50 anos, incluindo a proibição de comércio com Teerã, interrupção no fluxo de recursos, voos e quaisquer transportes por meio da Ucrânia.

O projeto proíbe ainda a transferência de tecnologia e propriedades intelectuais, além de investimentos, a residentes da república islâmica.

No sábado (27), Zelensky anunciou a aprovação de sanções contra 220 companhias e 51 indivíduos, sobretudo cidadãos russos, incluindo empreendimentos militares e negócios relacionados a empresas radicadas na Rússia.

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“Continuaremos a avançar com nosso plano de sanções e novos pacotes estão a caminho, cada vez mais extensos”, declarou Zelensky.

No último ano, o ministro de Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, reivindicou da União Europeia que impusesse sanções contra Teerã por “fornecer drones à Rússia”.

Neste ano, o bloco deferiu sanções contra sete companhias iranianas, pela produção de drones usados pelo exército russo em sua invasão na Ucrânia, incluindo bombardeios contra a infraestrutura civil.

Em 24 de fevereiro de 2022, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, lançou sua operação militar contra o país vizinho. Para encerrá-la, o Kremlin requer de Kiev que abandone planos de se juntar a coalizões militares, como a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).

A Ucrânia alega que a demanda equivale a uma grave interferência a sua soberania.

A invasão do território ucraniano é condenada pelo direito internacional.

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