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Cerco de Israel custa US$70 milhões à cidade de Jericó

Forças israelenses reprimem protesto palestino no checkpoint de Havvara em Nablus, na Cisjordânia ocupada, em 21 de outubro de 2022 [Nedal Eshtayah/Agência Anadolu]

A cidade palestina de Jericó, no norte da Cisjordânia ocupada, sofreu duras perdas econômicas devido ao sufocante cerco militar imposto por Israel sobre a cidade histórica desde fevereiro.

Fontes locais disseram que as forças ocupantes insistem em instalar checkpoints nos principais acessos de Jericó e nos campos de refugiados ao redor. O posto de controle militar no acesso sul da cidade foi fechado, frustrando a liberdade de movimento dos cidadãos.

A cidade chama atenção de turistas internos e externos, movimentando sua economia.

Na quarta-feira (5), Tayseer Hamida, chefe da Câmara de Comércio e Indústria de Jericó, relatou que as perdas no setor de turismo chegaram a 221 milhões de shekels (US$70 milhões), desde fevereiro, devido às rigorosas restrições do exército.

Conforme Hamida, o prejuízo causou o fechamento de 15 hotéis e muitos restaurantes, entre outras instalações de lazer.

O setor agrário também foi afetado, com perdas entre US$15 e US$20 milhões, à medida que os camponeses palestinos são impossibilitados de acessar suas terras ou vender seus produtos nos mercados regionais.

Por meses, Israel intensifica suas medidas coloniais contra os palestinos na Cisjordânia ocupada, incluindo incursões militares a cidades e campos de refugiados e prisões em massa, como parte de uma política em curso de punição coletiva e limpeza étnica.

LEIA: A pilhagem de Jericó e Vale do Jordão antes da anexação

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