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Resistência palestina e ocupação israelense concordam com cessar-fogo

Israel ignora luto palestino por prisioneiro em greve de fome e bombardeia Gaza [Mohammed Asad/MEMO]

Após um dia de ataques aéreos israelenses e foguetes palestinos, deflagrado pelo falecimento do prisioneiro Khader Adnan nas cadeias de Israel, nesta terça-feira (2), a resistência em Gaza e autoridades da ocupação concordaram com um cessar-fogo a partir desta madrugada (3).

Adnan morreu após 86 dias de greve de fome contra sua “detenção administrativa”, isto é, sem julgamento ou acusação, por período indeterminado.

Um cessar-fogo “recíproco e simultâneo” entrou em vigor às 3h30 do horário local (00h30 GMT; 20h30 em Brasília), reportou a Reuters, sob mediação do Egito, Catar e Nações Unidas.

Conforme o movimento Hamas, seu líder político Ismail Haniyeh se engajou nas conversas com oficiais estrangeiros para encerrar a “agressão israelense a Gaza”.

Hazem Qasem, porta-voz do Hamas, saudou a performance dos grupos de Gaza, ao coordenar uma resposta à morte de Adnan. As facções da resistência armada prometeram retaliar juntas e “transformar o dia em noite no Estado de Israel”.

Israel mantém um severo cerco militar a Gaza desde 2007, além da ocupação na Cisjordânia e em Jerusalém. O direito internacional estipula que todos os assentamentos em terras ocupadas são ilegais e prevê a resistência, em todas as suas formas, como legítima.

LEIA: Europa pede ‘investigação transparente’ sobre a morte de prisioneiro palestino

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