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Kuwait insta ONU a responsabilizar Israel por crimes contra os palestinos

Secretário de Estado dos EUA Antony Blinken durante reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas, no primeiro aniversário da guerra na Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2023 [Fatih Aktas/Agência Anadolu]

Nesta terça-feira (25), o Kuwait voltou a pedir à comunidade internacional, incluindo o Conselho de Segurança das Nações Unidas, para que condene a ocupação israelense e a recente escalada de ataques contra civis palestinos.

Em declaração ao conselho sobre a situação no Oriente Médio e a questão palestina, Abdulaziz Amash, emissário kuwaitiano, exigiu responsabilização dos agentes israelenses por seus crimes, incluindo expansão dos assentamentos, demolição de casas, despejos arbitrários e restrições de culto e movimento.

O diplomata advertiu para a urgência de conceder proteção internacional ao povo palestino, de acordo com propostas do secretariado-geral da ONU, ratificadas pelo Conselho de Segurança.

Segundo Amash, paz, segurança e estabilidade na região serão conquistadas apenas quando os palestinos obtiverem seus direitos legítimos, incluindo autodeterminação. Para tanto, reiterou, é preciso dar fim à ocupação e reconhecer a independência do Estado da Palestina, com plena soberania sobre as terras de 1967, com Jerusalém como capital.

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Em diversas ocasiões, o Kuwait recorreu às plataformas globais para expressar posições firmes em apoio aos direitos do povo palestino, condenar a ocupação e rechaçar a normalização entre regimes árabes e o estado ocupante.

Durante a sessão da ONU, representantes de Equador, Gana, França e Emirados Árabes Unidos, manifestaram apreensão sobre a violência em Jerusalém, ao pedir  “desescalada de tensões”. As partes declararam apoio aos direitos palestinos e pediram fim à perseguição.

Mais de 750 mil palestinos nativos foram expulsos de suas casas e terras em 1948 para permitir a criação do Estado de Israel. Desde então, mais de um milhão de pessoas foram detidas pelas forças da ocupação, muitas das quais por ativismo cívico, postagens nas redes sociais e outros atos de resistência legal à tomada de suas terras.

Duas semanas atrás, durante o mês islâmico do Ramadã, soldados de Israel voltaram a invadir a Mesquita de Al-Aqsa, onde prenderam 400 fiéis.

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