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‘Orgulho de ser racista’, extremista israelense é projetada a cônsul-geral de Nova York

Primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu em Jerusalém ocupada [Abir Sultan/AFP via Getty Images]
Primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu em Jerusalém ocupada [Abir Sultan/AFP via Getty Images]

Segundo relatos, o primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu está considerando ofertar o cargo de cônsul-geral em Nova York a May Golan, deputada, militante e colega do partido Likud que afirmou previamente ter “orgulho de ser racista”.

Rumores sobre a escolha da parlamentar extremista, que deve ser despachada a Nova York em breve, incitaram apreensões de maior prejuízo à relação entre Israel, por um lado, e a diáspora judaica nos Estados Unidos e a Casa Branca, por outro.

Golan se alinhou previamente ao partido de extrema-direita Otzma Yehudit (Poder Judaico), do ministro de Segurança Pública, Itamar Ben-Gvir, inspirado pelo rabino e militante colonial Meir Kahane, condenado por terrorismo doméstico.

Caso aprovada, Golan substituirá Asaf Zamir, nomeado pelo governo antecessor, que renunciou em março como protesto aos planos de reforma judicial do atual gabinete.

“Netanyahu quer indicar a deputada racista e xenofóbica May Golan como cônsul-geral de Israel em Nova York, incumbida das relações com a maior comunidade judaica nos Estados Unidos e suas maiores organizações”, comentou Barak Ravid, correspondente da rede Axios.

A congressista do Likud tem reputação de reafirmar abertamente declarações racistas. Segundo o jornal Haaretz, Golan encabeçou marchas contra africanos “infiltrados” em Tel Aviv. Certa vez, declarou: “Se ser racista é preservar meu modo de vida, tenho orgulho de ser racista”.

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