Sami Abu Shehadeh, ex-membro palestino do Knesset (parlamento de Israel) enviou ontem (18) uma carta ao presidente da FIFA, Gianni Infantino, para instá-lo a intervir contra atos racistas e responsabilizar torcedores que entoam canções de ódio nos estádios de Israel.
No domingo (16), durante jogo contra a equipe palestina Sakhnin, torcedores do time israelense Beitar Jerusalem invadiram o campo e tentaram atacar a arquibancada oposta, ao gritar slogans comuns entre colonos extremistas, incluindo “Morte aos árabes”.
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Em seu apelo à FIFA, Abu Shehadeh enfatizou que essas cenas de ódio, cada vez mais comuns nas arenas israelenses, não podem ser aceitas. O ex-deputado denunciou cantos islamofóbicos e racistas entoados com regularidade pelos torcedores israelenses.
Abu Shehadeh reiterou que a milícia La Familia, que constitui grande parte da torcida do Beitar, é uma “organização terrorista”, com membros condenados por atos hostis contra os palestinos. A milícia La Familia é presença corriqueira nos estádios e costumam ameaçar os palestinos.
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