Trabalhadores da UNRWA em Gaza entram em greve, prometem medidas adicionais

Profissionais da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA) na Faixa de Gaza realizaram uma greve neste domingo (9), ao paralisar todas as instituições e prometer novas medidas caso a entidade não atenda suas reivindicações.

As clínicas de saúde fecharam as portas, cerca de 50 mil estudantes não foram às escolas e o lixo se acumulou nas ruas. A greve foi precedida por atos de alerta no mês passado; sem avanço nas negociações, os trabalhadores decidiram paralisar suas operações.

A UNRWA sofre com um enorme déficit orçamentário, reafirmou o sindicato de funcionários da agência em Gaza, devido à queda das doações nos últimos anos.

Amir al Mis-hal, chefe dos funcionários árabes da UNRWA, reiterou que a greve é uma extensão dos atos lançados em novembro, quando o sindicato propôs um pacote de exigências e recebeu uma garantia de que seriam atendidos no início deste ano.

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Al Mis-hal confirmou que diversos problemas foram resolvidos, incluindo a nomeação de 200 professores neste mês e mais 250 no começo de 2024. No entanto, há questões pendentes, incluindo 60 trabalhadores de saneamento com menos de 60 anos que trabalham há 12 anos sem direitos.

Segundo Al Mis-hal, o Alto Comissariado da UNRWA concordou em adicionar US$8 milhões ao orçamento, mas o atual Diretor Regional ainda não cumpriu o acordo.

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