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O Sindicato dos Empreiteiros em Gaza parou de trabalhar nos locais da UNRWA em protesto contra o fracasso do órgão da ONU em devolver os impostos reembolsáveis às empresas locais desde 2014. Os empreiteiros disseram que atualmente há um saldo pendente de $ 20 milhões a receber.
O Sindicato dos Engenheiros, o Conselho Coordenador das Instituições do Setor Privado e o Ministério das Obras participam da greve até que se chegue a uma solução para a crise.
As raízes da crise começaram em 2014, quando a UNRWA “parou de pagar aos empreiteiros o imposto sobre valor agregado, 17% do valor dos contratos, e pediu que eles o cobrassem por meio da Declaração de Impostos do Ministério das Finanças com sede em Ramallah”, disse o chefe da União de Empreiteiros Palestinos em Gaza, Alaa-aldin al-Araj, ao Media Line na semana passada.
O sindicato disse que a UNRWA está procrastinando em “reconhecer nossos direitos, que incluem declarações de impostos para projetos de agências”, acrescentando que o organismo internacional não compensou de forma justa os empreiteiros pelos trabalhos realizados durante a pandemia do coronavírus.
Este é o quarto dia de ação contra a recusa da UNRWA em pagar os impostos e o “impacto catastrófico” que teve sobre as empresas e trabalhadores locais. A UNRWA não respondeu ao pedido de comentários do MEMO.
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