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Turquia aprova adesão da Finlândia à OTAN

O parlamento da Turquia aprovou nesta quinta-feira (30) a adesão da Finlândia à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). O país nórdico recebeu a bênção oficial de Ancara sobre sua solicitação de filiar-se à aliança militar, com 276 votos a favor.

A votação significa que todos os 30 estados-membros atuais da OTAN ratificaram a adesão da Finlândia – era preciso unanimidade.

Jens Stoltenberg, secretário-geral da OTAN, saudou a votação. “Recebo com satisfação o voto da Grande Assembleia Nacional da Turquia para concluir a adesão da Finlândia a nosso grupo. Isso tornará toda a família da OTAN mais forte e mais segura”, declarou no Twitter.

O presidente da Finlândia, Sauli Niinisto, também exaltou a medida: “Quero agradecer a todos por sua confiança e seu apoio. A Finlândia será um aliado forte e capaz, comprometido com a segurança da aliança.”

“A Finlândia está pronta para se juntar à OTAN. Esperamos dar as boas-vindas à Suécia o mais breve possível”, acrescentou.

Suécia e Finlândia abandonaram décadas de não-alinhamento militar após a invasão da Rússia contra a Ucrânia, em fevereiro de 2022, quando requisitaram formalmente a entrada na OTAN.

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A Turquia, membro da OTAN há mais de 70 anos, no entanto, fez uma série de demandas para retirar seu veto, ao insistir que ambos deveriam tomar medidas mais rigorosas contra “grupos terroristas”, incluindo o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), criminalizado por Ancara.

Em junho, Finlândia e Suécia assinaram um memorando para tratar das reivindicações turcas. Diplomatas e autoridades dos países em questão realizaram diversas reuniões desde então para discutir a implementação de um acordo trilateral.

A Suécia aprovou uma nova lei antiterrorismo em novembro passado, na expectativa de agradar Ancara e convencê-la a sancionar sua entrada na OTAN. A nova lei, em vigor a partir de 1º de junho, permitirá que autoridades indiciem individualmente apoiadores de “grupos terroristas”.

Previamente neste mês, a Turquia confirmou sua aprovação à Finlândia, ao indicar que o país fez o necessário para obter o apoio, enquanto a Suécia tem trabalho a fazer.

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