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Israel anuncia planos para centenas de novas unidades de assentamento

Visão parcial do assentamento judaico de Ramat Shlomo em Jerusalém Oriental em 16 de novembro de 2020 em Jerusalém [Amir Levy/Getty Images]

Apesar da recente promessa feita na Cúpula de Sharm El-Sheikh de suspender ampliação de assentamento, o governo de ocupação israelense lançou licitações para 1.029 unidades, revelou o grupo de direitos humanos israelense Peace Now (Paz Agora) na sexta-feira.

De acordo com a organização, as licitações foram lançadas para 940 novas unidades nos assentamentos ilegais de Efrat e Beitar Illit, e 89 em Jerusalém Oriental.

“Esta é mais uma iniciativa de construção nociva e desnecessária, como parte do golpe messiânico que se desenvolve paralelamente ao golpe do regime”, indicou a Peace Now.

“O governo da mais extrema direita da história do país não está apenas pisoteando a democracia, mas também a possibilidade de um futuro acordo político e nossas relações com os Estados Unidos e países amigos”, acrescentou o grupo de direitos humanos de esquerda.

Peace Now enfatizou que “mentiras e violações” dos compromissos assumidos há apenas alguns dias “são uma maneira segura de transformar Israel em um país isolado”.

O grupo de direitos lembrou a promessa israelense feita durante a Cúpula de Sharm El-Sheikh entre Israel, a Autoridade Palestina, Egito, Jordânia e os EUA em 19 de março, onde  foi decidido interromper a construção por quatro meses na tentativa de acalmar as tensões.

“Apesar dos compromissos com seus aliados ao redor do mundo, Israel parece continuar promovendo construções que prejudicam as chances de um acordo político e aumentam as tensões entre israelenses e palestinos tanto a curto quanto a longo prazo”, concluiu o grupo.

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