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Ministro da Defesa de Israel ameaça demissão caso reforma judicial vá adiante

General israelense Yoav Gallant, chefe do Comando Sul, durante coletiva de imprensa perto da fronteira com Gaza, em 26 de março 2010 [Jack Guez/AFP/Getty Images]

O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, ameaçou renunciar caso o governo liderado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu persista na sua proposta de reforma judicial, revelou a mídia israelense na segunda-feira (20).

Ao reconhecer a participação em massa de militares nos protestos contra o governo, que já duram quase três meses, Gallant reiterou que tal “insubordinação generalizada pode prejudicar a capacidade das Forças de Defesa de Israel de realizar suas missões”.

Segundo a imprensa em hebraico, Netanyahu compartilhou as apreensões de Gallant com seu gabinete no domingo (10). Conforme relatos, membros do partido governista Likud planejam “suavizar” as mudanças propostas que afetam o sistema judiciário.

Enquanto isso, oficiais militares de alto escalão insistem que as Forças Armadas permanecem alheias a qualquer briga política, embora centenas de soldados da reserva e outros – incluindo um esquadrão quase inteiro de pilotos de combate – tenham se recusado a se apresentar para o serviço como forma de protesto.

O Ministério da Defesa não quis comentar a questão.

LEIA:  Protestos em massa e falsas esperanças: a Suprema Corte de Israel não é amiga do povo palestino

Netanyahu e sua reforma judicial [Sabaaneh/MEMO]

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