O Alto Comitê de Acompanhamento, uma organização extra-parlamentar que atua como órgão nacional de coordenação e representação dos cidadãos palestinos de Israel, pediu ontem, após reunião, pela unidade política e popular para enfrentar os crescentes desafios e riscos decorrentes do novo governo israelense.
O presidente do comitê, Muhammad Baraka, disse que a unidade não pode ser apenas de palavras e deve se refletir na realidade.
Um comunicado divulgado após a reunião, o Comitê Superior de Acompanhamento afirma que “os crescentes desafios enfrentados pelas massas palestinas são uma continuação das políticas israelenses em todos os governos anteriores, mas com mais extremismo sob o atual governo”.
“A situação exige fileiras cerradas e que os partidos e movimentos políticos de nossa sociedade árabe converjam para o que os une diante deste governo, que busca suprimir a liberdade de ação política e impor restrições ininterruptas à liberdade de expressão e liberdade de protestos e a liberdade de usar símbolos”, diz o texto.
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O comitê alerta sobre os planos do governo de Israel visando tomar as terras e casas palestinas, por meio de um projeto para judaizar a Galiléia e o Negev, e intensificar os ataques aos residentes palestinos no Negev e suas cidades, retomando o assédio e intensificando a demolição de casas .
O Comitê considerou o governo israelense totalmente responsável pelo ataque dos colonos à Igreja da Flagelação na Rua Via Dolorosa ontem, explicando que foi pelo menos o terceiro ataque a santuários cristãos na cidade em duas semanas.
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