Bombas de fragmentação continuam a impor grave ameaça à vida de civis na Síria assolada pela guerra, informou nesta segunda-feira (30) a Rede Síria para Direitos Humanos (RSDH), segundo reportagem da agência de notícias Anadolu.
Em nota, a ong reiterou que munições do tipo são utilizadas por forças do regime de Bashar al-Assad e tropas aliadas russas, que realizaram ao menos 496 ataques com tais armamentos entre julho de 2021 e janeiro de 2023.
Ao menos 1.053 civis foram mortos, incluindo 394 crianças e 219 mulheres. Ao menos 382 civis, incluindo 124 crianças e 31 mulheres, foram mortos pela explosão de submunições. O total de baixas chega, portanto, a 1.435 civis, incluindo 518 crianças e 250 mulheres.
Bombas de fragmentação são disparadas por mar, ar e terra, se abrem a meio voo e dispersam dezenas ou até centenas de submunições, que atingem áreas equivalentes a campos de futebol. Estilhaços nem sempre explodem no primeiro impacto; na prática, se tornam minas terrestres, capaz de matar e mutilar pessoas.
LEIA: Guerra civil na Síria: Interesses estrangeiros e esforços para solucionar o problema
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