A cúpula da Autoridade Palestina (AP) voltou a “encerrar” nesta quinta-feira (26) a coordenação de segurança com Israel após um novo massacre do exército ocupante ao campo de refugiados de Jenin, no norte da Cisjordânia, na madrugada anterior, que deixou nove residentes mortos, incluindo uma senhora de 60 anos.
Conforme a Al-Ghad TV, o Comitê Central do Fatah e o Comitê Executivo da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) realizaram uma reunião no decorrer do dia, com a participação do presidente da Autoridade Palestina (AP) Mahmoud Abbas.
A liderança política concordou com uma série de decisões, incluindo informar o lado israelense que Ramallah pretende interromper todas as formas de coordenação de segurança em resposta à chacina em Jenin.
O grupo decidiu ainda convocar um encontro urgente das facções nacionais, incluindo Hamas e Jihad Islâmica, para planejar resposta ao regime israelense, que executa operações para apagar a presença e identidade árabe dos territórios ocupados e expandir seus assentamentos ilegais, de modo a anexar a Cisjordânia e rematar os anseios de um Estado palestino.
A liderança palestina deve também convidar membros da Assembleia Geral das Nações Unidas, do Conselho de Segurança, do Tribunal Penal Internacional e grupos de direitos humanos para investigar os crimes israelenses perpetrados em Jenin
As medidas foram anunciadas oficialmente na tarde desta quinta, durante coletiva de imprensa em Ramallah, sede administrativa da Autoridade Palestina, na Cisjordânia ocupada.
Na ocasião, Nabil Abu Rudeineh, porta-voz da presidência palestina, prometeu que seu governo insistirá ao Conselho de Segurança para que implemente diretrizes da Carta da ONU e proteja os palestinos nativos da agressão israelense.
LEIA: Autoridade Palestina fracassa em proteger os palestinos








