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Patriarcado greco-ortodoxo condena roubo de terras em Jerusalém

Palestinos protestam contra a instalação de uma cerca por colonos ilegais sob escolta de forças da ocupação, durante uma invasão israelense à sede da Igreja Ortodoxa de Jerusalém, no bairro de Silwan [Mostafa Alkharouf/Agência Anadolu]
Palestinos protestam contra a instalação de uma cerca por colonos ilegais sob escolta de forças da ocupação, durante uma invasão israelense à sede da Igreja Ortodoxa de Jerusalém, no bairro de Silwan [Mostafa Alkharouf/Agência Anadolu]

O Patriarcado da Igreja Ortodoxa Grega de Jerusalém condenou a invasão de suas propriedades por um grupo de colonos extremistas israelenses em Wadi Hilweh, no distrito de Silwan, ao sul da Cidade Velha de Jerusalém ocupada.

Em nota divulgada nesta terça-feira (27), o patriarcado greco-ortodoxo denunciou que um lote de “terra vermelha”, estimado em cinco dunums de área (cerca de 1.2 acre), foi expropriado por colonos ilegais.

A propriedade foi cedida a família Sumrin no início do século XX; os nativos palestinos cultivam as terras até hoje.

Conforme a nota, a invasão representa um roubo flagrante de suas propriedades em Jerusalém e evidencia mais outra vez as práticas expansionistas adotadas por grupos coloniais israelenses, que atacam deliberadamente igrejas cristãs nos territórios palestinos.

O Patriarcado da Igreja Ortodoxa Grega em Jerusalém reiterou não ceder quaisquer direitos ou recursos à ocupação, de modo que não poupará esforços para proteger sua presença na Cidade Santa.

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