O Ministro da Defesa da Turquia Hulusi Akar alegou que seu país não precisa de permissão para executar operações militares contra o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) e seu braço armado, as Unidades de Defesa Popular (YPG), no norte da Síria.
Em comentários concedidos ao jornal italiano Il Messaggero, Akar insistiu nesta terça-feira (20) que o PKK busca atacar terras turcas. O ministro defendeu a intervenção com base no Artigo 51 da Carta das Nações Unidas – isto é, sob o pretexto de autodefesa.
Akar enfatizou que o PKK – “grupo terrorista” conforme a Organização do Tratado do Atlântico (OTAN), União Europeia e Estados Unidos – trabalha para ludibriar a comunidade internacional ao adotar nomes distintos. O ministro não concedeu detalhes sobre a alegação.
No entanto, reiterou que o YPG é visto como extensão do PKK na Síria e instou aliados a deixar de apoiar a organização, para então combatê-la.
Grupos curdos no norte da Síria, por sua vez, são considerados opositores do regime de Bashar al-Assad, cuja repressão brutal a protestos populares por democracia culminou nos últimos dez anos de guerra civil.
LEIA: Ano se encerra com 547 mortos nas cadeias de Assad, alerta ong
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