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Ano se encerra com 547 mortos nas cadeias de Assad, alerta ong

Prisão de Afrin, na Síria, 24 de março de 2018 [Hisam El Homsi/Agência Anadolu]
Prisão de Afrin, na Síria, 24 de março de 2018 [Hisam El Homsi/Agência Anadolu]

Somente em 2022, ao menos 547 prisioneiros faleceram nos centros carcerários do regime sírio de Bashar al-Assad, confirmou nesta terça-feira (20) um relatório publicado pela Rede Síria para Direitos Humanos (SNHR) – organização radicada no Reino Unido.

As informações são da agência de notícias Anadolu.

“O regime sírio computou milhares de desaparecidos forçados como mortos, incluindo ativistas proeminentes no levante popular contra a ditadura”, destacou a ong.

A entidade informou ter recebido cerca de 1.062 certidões de óbito entre 2018 e 2021.

“Desde o início de 2022, obtivemos 547 novos certidões”, prosseguiu. “O novo lote, no entanto, ganha destaque pois foi obtido de fontes internas ao regime, embora não fora publicado pelas repartições de registro civil do governo sírio”.

Segundo a organização, ao menos 1.609 pessoas que desapareceram em custódia do regime de Assad entre o início de 2018 e novembro de 2022 foram registradas como mortas, incluindo 24 crianças, 21 mulheres e 16 profissionais de saúde.

Fontes da oposição advertem que ao menos 500 mil pessoas continuam detidas nos presídios e centros de interrogatório de Assad.

A Síria é tomada por guerra civil desde 2011, quando Assad reprimiu com brutalidade protestos populares por democracia. Centenas de milhares foram mortos; dez milhões foram expulsas de suas casas, segundo estimativas da ONU.

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