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Cerca de 25% das casas em Israel vivem na pobreza, árabes são os mais atingidos

Famílias lutam para sobreviver em casas improvisadas, em 30 de julho de 2022 [Mustafa Hassona/Agência Anadolu]
Famílias lutam para sobreviver em casas improvisadas, em 30 de julho de 2022 [Mustafa Hassona/Agência Anadolu]

A ong israelense Latet revelou nesta segunda-feira (12) que ao menos 27.8% das casas em Israel vivem na pobreza – equivalente a 2.62 milhões de pessoas, incluindo 1.17 milhões de crianças. Além disso, cerca de 830 mil famílias vivem em “instabilidade econômica”, contra 131 mil antes da pandemia de covid-19.

O relatório mostra que 680.475 famílias em Israel (21.1% da população) vivem sob insegurança alimentar. Destas, ao menos 312.825 sofrem com casos de desnutrição aguda.

Conforme os dados coletados, mais de 75% dos aposentados estão abaixo da linha da pobreza. O alto custo de vida permanece como um dos maiores problemas do Estado de Israel e desafio em potencial da próxima coalizão de governo.

Nos últimos 12 meses, o preço dos imóveis em Israel aumentou em quase 20%; a inflação subiu a 5.1%, em particular no custo dos alimentos. Os cidadãos árabe-israelenses – isto é, palestinos dos territórios ocupados em 1948 – são os mais afetados pelos graves índices de pobreza.

LEIA: 58% das crianças em Jerusalém vivem na pobreza, revela pesquisa

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