O inverno na Palestina é muito duro, especialmente porque sistemas de aquecimento central nos prédios, como em qualquer outro país com estações geladas, são um luxo quase inacessível para pessoas que moram sob ocupação israelense. A temperatura gira em torno de 10°C e cai muito à noite, chegando a 3 ou 4 ° C. A energia elétrica, assim como a água, são reguladas.
O inverno rigoroso preocupa organizações que lutam para fazer chegar ajuda ao povo palestino – que também requer liberação israelense. Reformar casas com problemas ou construir para proteger uma família aumentada também não é autorizada. As licenças devem ser solicitadas à autoridade de Israel, que demora anos para responder, responde negativamente e, em caso de algum reparo já ter sido feito, ordena a demolição da casa toda. Trata-se da limpeza étnica, forçando a saída de moradores palestinos, especialmente de Jerusalém. E como o povo palestino resiste, o sofrimento é agravado pelo inverno.
Enquanto apelos internacionais como os da Anistia Internacional, Human Rights Watch, que denunciam o apartheid e chamam a atenção do mundo para a situação palestina sob ocupação, entidades assistenciais como Waqf Al Umma promovem campanhas para fazer a ajuda chegar nas estações mais duras.
Com as palavras atribuídas ao profeta Muhammad – “Se você não pode visitar (Jerusalém) e orar lá, envie um pouco de óleo para ser usado nas lâmpadas.” – a organização assistencial alerta que o inverno palestino está sendo um dos mais rigorosos e pede doações para apoiar “a resiliência dos habitantes de Jerusalém, ajudando-os a superar essas condições difíceis”.
Para doar,
Banco kuveyt türk
ÜMMET VAKFI
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