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Presidente dos Emirados faz visita surpresa ao Catar

Presidente dos Emirados Árabes Unidos Mohammed Bin Zayed al-Nayhan, durante visita surpresa ao Catar, a convite do emir Tamim Bin Hamad al-Thani [@MohamedBinZayed/Twitter]
Presidente dos Emirados Árabes Unidos Mohammed Bin Zayed al-Nayhan, durante visita surpresa ao Catar, a convite do emir Tamim Bin Hamad al-Thani [@MohamedBinZayed/Twitter]

O Presidente dos Emirados Árabes Unidos Mohammed Bin Zayed al-Nayhan realizou uma visita surpresa ao Catar a convite do emir Tamim Bin Hamad al-Thani.

A breve viagem é a primeira de Bin Zayed a Doha desde o fim do embargo instituído por Arábia Saudita e aliados ao estado vizinho, que durou três anos e meio e encerrou-se em 2021. Dentre os regimes do Golfo envolvidos no embargo, estavam os Emirados.

A visita foi interpretada como sinal de aproximação entre ambos. Segundo relatos, Bin Zayed e al-Thani discutiram formas de melhorar relações.

“A visita busca construir sobre os alicerces existentes das relações entre ambas as nações e seus povos”, declarou a agência estatal emiradense WAM.

Bin Zayed esteve acompanhado de uma delegação de alto escalão. O líder emiradense felicitou o Catar por sediar a Copa do Mundo FIFA – a primeira vez que o popular campeonato de futebol é realizado no Oriente Médio.

Segundo a imprensa estatal catariana, al-Thani congratulou Bin Zayed pelo 51º Dia Nacional dos Emirados e expressou esperanças de que a visita contribuirá para melhorar a colaboração entre as partes.

O príncipe herdeiro saudita Mohammed Bin Salman e o presidente egípcio Abdel Fattah el-Sisi – também parte do boicote – estiveram presentes na cerimônia de abertura da Copa do Mundo, em 20 de novembro. Mohammed Ibn Rashid al-Maktoum, chefe de Dubai e vice-presidente dos Emirados, representou seu país.

Após a passagem por Doha, Bin Zayed retornou a Abu Dhabi para reunir-se com seu homólogo israelense, Isaac Herzog, que desembarcou no país nesta terça-feira (6), após sua primeira visita ao vizinho Bahrein. Ambos os regimes árabes normalizaram relações com Israel em 2020, como parte dos Acordos de Abraão, promovidos pelo então presidente americano Donald Trump.

 LEIA: Catar rechaça Parlamento Europeu por acusações de direitos humanos

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