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Israel considera construir memorial a soldados egípcios de 1967

Tanque israelense em operação no Sinai, durante a Guerra dos Seis Dias, em 1967 [Universal History Archive/Universal Images Group via Getty Images]

Israel considera construir um memorial aos comandos egípcios cujos corpos foram cremados e sepultados em uma cova coletiva perto de Jerusalém ocupada, durante a Guerra dos Seis Dias, em 1967, reportou nesta segunda-feira (28) a emissora estatal israelense Kan.

O gesto tem como intuito melhorar relações entre o Cairo e Tel Aviv.

Segundo a reportagem, relações entre ambos os países se tornaram tensas após emergirem os relatos de que o exército israelense ateou fogo a soldados egípcios e os enterrou em valas não-marcadas durante a guerra, há 55 anos atrás.

“Israel considera erguer um momento aos comandos egípcios em seu território, após enfurecer o Cairo”, confirmou a emissora. “Em sua primeira conversa com o premiê de saída, Yair Lapid, o presidente egípcio Abdel Fattah el-Sisi pediu esclarecimentos sobre a questão”.

“Lapid incumbiu seu secretário militar de estudar o caso em detalhes”, acrescentou. “Após uma série de dicussões recentes, Israel indicou estar pronto para cogitar positivamente a construção de um memorial”.

LEIA: A queima de soldados egípcios vivos por Israel prova sua imoralidade

Uma delegação egípcia deve chegar a Israel na próxima semana para obter o retorno sionista.

Em julho, a imprensa israelense revelou que as forças ocupantes queimaram vivos 20 soldados das Forças Especiais do Egito, em 1967. Os corpos foram sepultados sem qualquer identificação, em violação das leis de guerra. Suas mortes foram sequer anunciadas.

A questão causou uma crise nas relações bilaterais, levando Israel a enviar múltiplas delegações ao Cairo, a fim de atenuar as tensões.

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