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Primeiro-ministro designado de Israel nomeia Ben-Gvir, de extrema-direita, como novo ministro da Segurança

O ultranacionalista Ben-Gvir é chefe do partido de extrema direita Poder Judaico, que está na coalizão Sionismo Religioso igualmente de extrema direita de Bezalel Smotrich.

O primeiro-ministro designado de Israel, do Partido Likud de Benjamin Netanyahu, assinou seu primeiro acordo de coalizão com o chefe do partido de extrema-direita Otzma Yehudit  (Poder Judaico) Itamar Ben-Gvir, nomeando-o como o “ministro da Segurança Nacional”, anunciou o Likud em um comunicado esta manhã.

“Demos um grande passo esta noite em direção a um acordo de coalizão completo, para formar um governo totalmente de direita”, disse Ben-Gvir em um comunicado, após o acordo ser fechado.

O novo Ministério da Segurança Nacional será expandido como parte do acordo, para incluir várias autoridades policiais que anteriormente estavam dispersas em diferentes escritórios governamentais, informou o Haaretz.

O Likud e seus aliados religiosos e de extrema direita marcaram uma vitória clara nas eleições gerais de 1º de novembro em Israel, encerrando quase quatro anos de instabilidade política e colocando Netanyahu no caminho de um retorno político como primeiro-ministro.

Esta foi a quinta eleição em Israel em menos de quatro anos. As almas gêmeas ideológicas de Netanyahu na extrema direita permitiram que ele controlasse 64 assentos no parlamento de 120 assentos, o Knesset. Ele, portanto, tem maioria e foi incumbido por Herzog de formar o próximo governo, que parece ser o mais extremo da história de Israel.

O partido  Otzma Yehudit faz parte da coalizão Sionismo Religioso igualmente de extrema direita de Bezalel Smotrich.  Ben-Gvir foi condenado em 2007 por incitação racista e apoio a Kach, um grupo que Israel e os EUA designaram como uma organização terrorista.

Na semana passada, Ben-Gvir concordou com Netanyahu em uma série de itens, a maioria dos quais relacionados ao assentamento na Cisjordânia, a legalização de 65 postos avançados de assentamento dentro de 60 dias após a formação do governo e a emenda da lei de desligamento aprovada em 2005 para manter o assentamento de Homesh e estabelecer uma escola religiosa judaica.

LEIA: Israel não é uma democracia, é um estado corrupto

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