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Delegação europeia alega estar ‘em choque’ após Israel demolir escola palestina

O Ministério da Educação da Autoridade Palestina (AP) condenou a demolição da instituição de ensino como “crime hediondo”.

A delegação da União Europeia na Palestina ocupada declarou nesta quarta-feira (23) estar “em choque” com a demolição perpetrada pelo exército israelense de uma escola primária na região de Masafer Yatta, na Cisjordânia ocupada.

As informações são da agência de notícias Anadolu.

“Estamos chocados com as notícias de que o exército israelense demoliu a escola Sfai, mantida por meio de doações, nos territórios palestinos ocupados, apenas um dia após visita de diversos diplomatas de estados-membros da União Europeia”, destacou a delegação em comunicado.

“O direito das crianças palestinas à educação deve ser respeitado”, reafirmou a nota. “Ficamos profundamente alarmados pelos atos israelenses cujos alvos são estruturas humanitárias. Essas medidas coercitivas ameaça a existência das comunidades palestinas em Masafer Yatta”

LEIA: A resposta da UE ao último deslocamento forçado de palestinos de Israel é – novamente – muito fraca

O Ministério da Educação da Autoridade Palestina (AP) condenou a demolição da instituição de ensino como “crime hediondo”.

Masafer Yatta, ao sul de Hebron (al-Khalil), abriga oito aldeias e mais de 1.200 palestinos, entre os quais 500 crianças. As comunidades sofrem ameaça de deslocamento pelo exército de Israel. A ocupação declarou a área – de clima árido – como zona militar, então denominada “Campo de Tiro n° 918”.

Neste contexto, Tel Aviv demoliu dezenas de casas, prédios e instalações agrícolas pertencentes aos palestinos. Além disso, soldados ocupantes impedem que os árabes nativos tenham acesso a direitos básicos, como água, eletricidade e oportunidades de emprego.

 

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