Benjamin Netanyahu, futuro primeiro-ministro de Israel, e o partido de extrema-direita Otzma Yehudit (Poder Judeu), comandado pelo controverso congressista Itamar Ben-Gvir, chegaram a um acordo nesta quinta-feira (17) para aumentar o número de assentamentos na Cisjordânia.
Todos os assentamentos em terras ocupadas são ilegais conforme a lei internacional.
As informações são da agência de notícias Anadolu.
A emissora KAN descreveu o acordo como parte das consultas preliminares de Netanyahu para formar um novo governo.

Itamar Ben-Gvir, parlamentar de extrema-direita, busca cargo de destaque no próximo governo de Netanyahu [Sabaaneh/Monitor do Oriente Médio]
As partes em questão concordaram em “legalizar retroativamente” dezenas de postos coloniais, dentro de 60 dias após a formação do governo.
O novo acordo prevê também o reassentamento de quatro localidades no norte da Cisjordânia, evacuadas em 2005, como parte do plano unilateral israelense que evacuou os assentamentos da Faixa de Gaza.
O Ministério de Relações Exteriores da Autoridade Palestina (AP) denunciou o acordo por violar questões fundamentais que dever ser estabelecidas via negociações. A chancelaria advertiu que o pacto concederá proteção a milícias coloniais e organizações terroristas sionistas.
Netanyahu assegurou os votos necessários no parlamento para incumbi-lo de formar o próximo governo, após eleições realizadas no início do mês.
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