Um cidadão árabe-palestino de Israel foi morto a tiros na noite de segunda-feira (7) em frente a uma mesquita na cidade de Taybeh. Sanad Masarwah, 30 anos, foi baleado por um concidadão árabe de cerca de 20 anos, ferido em seguida, relataram testemunhas ao jornal Times of Israel.
Médicos correram ao local e transferiram ambos às pressas ao Hospital de Meir, em Kfar Saba. Masarwah não resistiu.
Uma investigação sobre o incidente está em curso, segundo as autoridades israelenses. Porém, nenhuma prisão foi formalizada. A polícia sionista é acusada de negligenciar deliberadamente a segurança pública nas comunidades palestinas.
Segundo a rede de notícias Arab48, o incidente ocorreu horas após outra troca de tiros também em Taybeh, na qual um palestino foi atingido no abdômen.
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Neste ano, ao menos 97 cidadãos árabe-palestinos do território considerado Israel – capturado durante a Nakba ou “catástrofe”, mediante limpeza étnica, em 1948 – foram assassinados.
Conforme reportagem do jornal Haaretz, no entanto, há uma queda nos índices de homicídio e criminalidade nas comunidades árabes marginalizadas pelo estado de apartheid.
Os palestinos sofrem discriminação sistêmica pelo estado sionista e são tratados como cidadãos de segunda classe, comparados a seus concidadãos judeus. A comunidade árabe chega a 20% da população israelense e se concentra em cidades e aldeias nativas na região central do “Pequeno Triângulo”, além das regiões da Galileia e do Negev (Naqab).
Associações de direitos humanos denunciam as políticas israelenses contra os árabe-palestinos como apartheid. Há discriminação racial nos programas de educação, emprego e saúde.