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Líbano mantém vigilância contra aumento de pacientes com cólera

Uma refugiada síria grávida se pesa durante um check-up em uma clínica administrada pela organização não governamental francesa Médicos Sem Fronteiras (MSF) no Líbano cidade de Arsal, no vale de Bekaa, principal ponto de passagem para pessoas que fogem da Síria, em 29 de abril de 2014 [Joseph Eid/AFP via Getty Images]

O Ministério da Saúde Pública libanês notificou cinco novos pacientes de cólera nas últimas 24 horas. Até ao momento, o país registou 35 infetados, com uma morte, nos primeiros doentes de cólera em território nacional desde 1993.

De acordo com o relatório de saúde, o foco do surto continua na região norte de Akkar, com as cidades de Rihaniyeh (11) e Bebnine (oito) apresentando os maiores números de pacientes.

Há também a presença de casos de cólera no distrito nordeste de Baalbek com números elevados na cidade de Arsal (sete), para relatar pelo menos um paciente em nove cidades do país.

De acordo com a estratégia adotada pelo governo interino, o Ministério irá abranger todos os doentes libaneses infectados com cólera e as autoridades internacionais irão facilitar o tratamento dos deslocados e refugiados.

LEIA: Número de mortos por cólera na Síria sobe para 39

Numa reunião da comissão ministerial  do combate à propagação de epidemias, os responsáveis da Saúde, Interior, Municípios, Energia, Ambiente e Agricultura acordaram em garantir a eletricidade em cooperação com parceiros internacionais para o serviço de água e esgotos em particular.

Eles também apontaram a necessidade de fornecer esterilizadores para distribuição a instituições de água, além de municípios e tanques de distribuição em coordenação com o Ministério do Interior, Municípios, organizações estrangeiras e a Cruz Vermelha Libanesa.

A Organização Mundial de Saúde refere que a cólera é uma infecção bacteriana aguda que afeta o estômago e é transmitida através das mãos, da água ou do consumo de alimentos contaminados.

O país levantino anunciou o primeiro caso de cólera em 5 de outubro e, desde então, as autoridades de saúde insistem na necessidade de manter a higiene pessoal, cozinhar bem os alimentos e consultar um médico se tiver algum sintoma.

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