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Soldados israelenses invadem Al-Aqsa para abrir caminho a colonos ilegais

Palestinos realizam um protesto do lado de fora do complexo da Mesquita de Al-Aqsa depois que colonos judeus fanáticos invadiram o complexo da mesquita de Al-Aqsa durante Rosh Hashaná, o Ano Novo judaico na Cidade Velha de Jerusalém em 26 de setembro de 2022. [Mostafa Alkharouf - Agência Anadolu]

O exército da ocupação israelense invadiu novamente a Mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém, nas primeiras horas da manhã desta terça-feira (27), para abrir caminho a colonos que pretendem adentrar no complexo islâmico via Portão de al-Mughrabi.

As informações são da rede de notícias Arabi21.

Fontes do Departamento de Recursos Islâmicos (Awqaf) confirmaram que os soldados estavam pesadamente armados. “As tropas da ocupação permanecem posicionadas em frente do Salão de Orações, no Portão de al-Mughrabi e no Portão de al-Silsila”.

Conforme relatos, muçulmanos com menos de 40 anos foram impedidos de orar no local. Um pequeno número de religiosos e trabalhadores da mesquita permaneceram no complexo; seus números aumentaram após as orações da manhã.

LEIA: Padre de Jerusalém conclama cristãos a protegerem Al-Aqsa dos ataques de Israel

Segundo as informações, os soldados utilizaram um drone para revistar Al-Aqsa, para permitir o acesso de extremistas judeus no santuário islâmico.

De acordo com o ativista local Fakhri Abu Diab, os colonos ilegais chegaram à mesquita por volta das 7h15 da manhã. “Sua entrada foi acompanhada por uma vasta presença de segurança”, reiterou Abu Diab.

Organizações coloniais intensificaram seus chamados por uma invasão massiva contra Al-Aqsa, em meio ao feriado judaico do Ano Novo – ou Rosh Hashanah –, com objetivo de relembrar a “destruição do templo”. Extremistas judeus reivindicam o complexo de Al-Aqsa como local de um suposto santuário da Antiguidade.

Todos os colonos e assentamentos israelenses nos territórios ocupados são ilegais segundo a lei internacional.

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