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Israel proíbe oficial de entrar em Al-Aqsa para dar lugar a colonos ilegais

Forças israelenses invadem a Mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém ocupada, 22 de abril de 2022 [Ahmad Gharabli/AFP via Getty Images]

Autoridades israelenses proibiram Najeh Bakirat – diretor adjunto do Departamento de Waqf (recursos religiosos) em Jerusalém ocupada – de entrar no complexo da Mesquita de Al-Aqsa, para assegurar passagem a colonos ilegais durante o Ano Novo Judaico

“A ocupação israelense trabalha para esvaziar Al-Aqsa para suas figuras políticas e religiosas”, advertiu Bakirat após receber um mandado militar neste domingo (11) com intuito de baní-lo do santuário islâmico por seis meses.

Segundo Bakirat, trata-se da 29ª ordem de banimento emitida por forças da ocupação desde 2003. O sacerdote muçulmano reiterou que tais políticas de restrição são parte das “práticas racistas e extremistas de Israel”.

LEIA: É preciso resposta urgente aos ataques contra Al-Aqsa, alerta entidade religiosa

Bakirat rejeitou a ordem: “Permaneceremos em Al-Aqsa e continuaremos a proteger seus portões. Não é a primeira, não será a última. Todas as proibições prévias reforçaram meu vínculo com a Mesquita de Al-Aqsa”.

Bakirat insistiu ainda que tais esforços são tomados por razões políticas, sobretudo diante das eleições gerais em Israel, em novembro próximo.

Logo após a emissão da ordem de restrição, soldados da ocupação invadiram a residência de Bakirat em Sur Baher, em Jerusalém Oriental; contudo, não o encontraram no local.

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