A Ben & Jerry’s disse que planeja alterar sua ação judicial
Em uma carta apresentada ontem à noite em um tribunal federal em Manhattan, a Ben & Jerry’s disse que planeja apresentar uma nova queixa, com alterações, até 27 de setembro, contestando a venda de seu negócio de sorvetes em Israel por sua controladora, Unilever, relata a Reuters.

Ben&Jerry’s congelará vendas de sorvete nos assentamentos da Cisjordânia [Sabaaneh/Monitor do Oriente Médio]
Em julho de 2021, a Ben & Jerry’s decidiu encerrar as vendas nos territórios palestinos ocupados por Israel, chamando-o de “inconsistente” com os valores progressistas e a missão social que tinha o direito de promover. Essa decisão provocou uma reação contra a Unilever, incluindo desinvestimentos por fundos de pensão da empresa de bens de consumo e acusações de antissemitismo por alguns grupos judeus.
A Ben & Jerry’s moveu sua ação em 5 de julho, dizendo que a venda de seu negócio em Israel para o licenciado local Avi Zinger violou o acordo de 2000 da Unilever para comprar a empresa, porque permitiria a venda de sorvetes em assentamentos ilegais na Cisjordânia ocupada.
Em 22 de agosto, o juiz distrital dos EUA Andrew Carter em Manhattan disse que a Ben & Jerry’s não merecia uma liminar contra a venda à Zinger porque não demonstrou que sofreria danos irreparáveis. O juiz não decidiu o mérito da ação.
A Unilever disse que a Ben & Jerry’s não tinha poder para interromper ou desfazer a venda, que já foi fechada.
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