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Prisões do Líbano superlotadas em 300% com 75% de presos não condenados

Ministro do Interior do Líbano, Bassam Mawlawi, em Beirute, em 25 de janeiro de 2022 [Anwar Amro/AFP/Getty Images]

O Ministro do Interior libanês Bassam Mawlawi revelou que as prisões de seu país estão superlotadas em 300 por cento, sendo que 75 por cento dos presos não são condenados, informou a Agência Anadolu na sexta-feira.

“Exigimos a redução de todas as penalidades e estamos estudando a proposta do ponto de vista legal com o ministro da Justiça e com a presidência do governo para encontrar uma solução para a superlotação”, compartilhou Mawlawi.

O número de presos dentro das prisões libanesas, de acordo com o MP Ashraf Rifi, chegou a 9.500, observando que já era “preocupante” quando o número chegou a 4.000 quando ele era chefe dos serviços de segurança.

Em meio à diminuição do padrão de vida no país, que passa por uma grave crise econômica, as famílias dos detentos estão preocupadas com eles por causa da falta de serviços adequados dentro das prisões.

As famílias, segundo a Agência Anadolu, afirmaram que seus filhos “não têm alimentação adequada nem assistência médica”.

Na semana passada, o site Arabi21 informou que famílias de detentos da prisão de Roumieh alegaram que um vírus misterioso estava matando os detentos.

O site de notícias árabe com sede em Londres informou que três prisioneiros morreram, um causado por uma doença, enquanto os outros dois foram devido a parada cardíaca.

A Presidência do Governo libanês pediu ao Ministério do Interior que investigue o assunto, segundo o site.

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