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Israel planeja expandir assentamento de Gilo com 1.250 novas unidades

Fotoa do assentamento israelense de Gilo em Jerusalém em 17 de abril de 2019 [Thomas Coex/AFP/Getty]

O Ministério da Habitação de Israel e duas empresas imobiliárias chegaram a um acordo para construir 1.250 novas unidades habitacionais no assentamento de Gilo, construído principalmente nas terras da província de Belém.

De acordo com Arab48, a nova área de assentamento será conhecida como “Gila Cliffs”, pois o plano de expansão do assentamento inclui o desenvolvimento das redes viárias, infraestrutura, áreas públicas, parques e áreas comerciais.

Incluirá ainda a construção de um conjunto de edifícios altos e torres residenciais com 1.250 unidades habitacionais, incluindo 27 edifícios de 9 a 13 pisos.

Além disso, o projeto, que está em acordo com duas empresas imobiliárias israelenses, Ken Hathor e Epsilon, está em fase final de planejamento, de acordo com o Ministério da Habitação de Israel.

LEIA: Assentamentos em Israel são crimes de guerra, diz especialista em direitos da ONU

A maioria dos países considera ilegais os assentamentos que Israel construiu em território capturado em uma guerra no Oriente Médio em 1967. Israel contesta isso e estabeleceu cerca de 440.000 israelenses na Cisjordânia, citando laços bíblicos, históricos e políticos com a área, onde 3 milhões de palestinos vivem sob regime militar.

Estimativas israelenses e palestinas indicam que há cerca de 650.000 colonos vivendo em 164 assentamentos e 116 postos avançados na Cisjordânia, inclusive na Jerusalém ocupada.

Sob a lei internacional, todos os assentamentos judaicos em territórios ocupados são considerados ilegais.

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