O movimento palestino Hamas condenou a Autoridade Palestina (AP) nesta quarta-feira (24) por negar a existência de prisioneiros políticos em suas cadeias.
Abdul Latif al-Qanou – porta-voz do Hamas – destacou que a negativa de Ramallah contradiz relatórios de organizações internacionais de direitos humanos.
“Negar a existência dos prisioneiros políticos é condenável”, afirmou al-Qanou. “De fato, negar a existência de prisioneiros políticos dentro das cadeias da Autoridade Palestina constitui uma ameaça a suas vidas e torna seu destino desconhecido”.
O comunicado sucedeu comentários de um porta-voz da polícia palestina, na qual respondeu a um apelo conjunto do Hamas e da Jihad Islâmica para que a Autoridade liberte todos os presos políticos e rescinda atos de perseguição de opositores.
“As alegações do Hamas de que há prisioneiros políticos e perseguição de oponentes é absolutamente falsa”, declarou o major-general Talal Dweelkat.
O militar insistiu ainda que todas as detenções conduzidas na Cisjordânia ocupada “estão de acordo com o tratamento de delitos e com intuito de impor ordem e manter a segurança da sociedade”.
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