A Autoridade Palestina (AP) gastou 23% de seu orçamento no setor de segurança, durante a primeira metade de 2022, revelou em relatório uma equipe de especialistas da Coalizão por Responsabilidade e Integridade (AMAN), nesta quarta-feira (24).
A equipe al-Ahly – incumbida de averiguar transparência orçamentária – descobriu que a remuneração a profissionais de segurança representou 86% dos gastos do setor.
Segundo os especialistas, alocar a maior parte do orçamento da Autoridade Palestina a segurança pública representa violação da Constituição.
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A equipe expôs ainda vasta diferença entre recursos destinados a projetos de desenvolvimento e ações policiais, no mesmo período. Além disso, revelou divergência entre orçamento previsto e gasto real – este muito menor que o capital deferido por lei.
Conforme observadores, o Presidente da Autoridade Palestina Mahmoud Abbas aprovou o orçamento de 2022 após divulgar um breve documento sem explanar os termos. O decreto ignorou também alertas de ongs e do parlamento eleito, que representa os contribuintes – cujos recursos tributados equivalem a mais de 86% do orçamento.








