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Taxas de infertilidade no Golfo aumentam por estilo de vida, dizem especialistas

Uma refugiada síria grávida se pesa durante um check-up em uma clínica administrada pela organização não governamental francesa Médicos Sem Fronteiras (MSF) no Líbano cidade de Arsal, no vale de Bekaa, principal ponto de passagem para pessoas que fogem da Síria, em 29 de abril de 2014 [Joseph Eid/AFP via Getty Images]

As taxas de infertilidade nos países do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG) estão aumentando e são mais que o dobro da média global, de acordo com pesquisa realizada pela ART Fertility Clinics, que possui centros médicos em toda a região. As estimativas globais de infertilidade são de aproximadamente 15%, enquanto os dados sugerem que as taxas nos estados do GCC são tão altas quanto 35 a 40%.

“Estamos vendo uma trajetória ascendente contínua na infertilidade primária e secundária em nossa região devido, em parte, a questões culturais e relacionadas ao estilo de vida”, disse a médica Carol Coughlan, diretora da clínica ART Fertility em Dubai, segundo a Al Arabiya. “Um estudo aprofundado realizado pela ART Fertility Clinics mostrou que, no (CCG) , existem fatores adicionais pertencentes a essa região específica que contribuem significativamente para as taxas crescentes de infertilidade documentadas”.

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Ela acrescentou que o estudo destacou “a necessidade de adicionar aconselhamento e modalidades de tratamento específicas da região à avaliação padrão atual de casais inférteis”.

Segundo o médico Sandesh Kade, ginecologista da mesma clínica, é importante que “primeiro, fatores masculinos e femininos sejam identificados para tratar a infertilidade”, disse ele. “Após a identificação precoce do problema, ele pode ser corrigido clinicamente/cirurgicamente.”

Pesquisas da clínica revelaram que existem muitas causas de infertilidade em todo o mundo, incluindo idade materna avançada, síndrome dos ovários policísticos, endometriose, miomas uterinos e infertilidade de fator masculino. Outros fatores podem variar de país para país e podem estar associados a disparidades climáticas, sociais, culturais, econômicas ou religiosas.

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