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Israel matou 37 crianças apenas em 2022, alerta Nações Unidas

Michelle Bachelet – chefe de direitos humanos das Nações Unidas – durante sessão da Assembleia Geral em Nova York [Twitter]
Michelle Bachelet – chefe de direitos humanos das Nações Unidas – durante sessão da Assembleia Geral em Nova York [Twitter]

Michelle Bachelet – chefe de direitos humanos das Nações Unidas – expressou apreensão devido ao vasto número de palestinos, sobretudo crianças, mortos e feridos por forças da ocupação israelense somente este ano, reportou o Centro de Informações Palestino.

Ao menos 37 crianças foram mortas desde janeiro nos territórios ocupados. Evidências indicam uso letal da força por soldados de Israel, em franca violação da lei internacional, destacou a ex-presidente chilena em comunicado.

“Infringir dor a qualquer criança em meio ao conflito é profundamente perturbador”, reiterou Bachelet. “Matar e mutilar tantas crianças é impensável”.

LEIA: Menina palestina de dez anos se torna 48ª vítima dos ataques a Gaza

Dezenove crianças palestinas foram mortas nos territórios palestinos ocupados somente na última semana, confirmou a nota. Dezessete foram executadas pelos bombardeios de Israel contra Gaza, no último fim de semana. Duas outras foram mortas na terça-feira por atos de soldados na Cisjordânia ocupada.

Bachelet reiterou o peso das baixas civis sobre Gaza: “A lei internacional é clara. Lançar ataques que podem matar ou ferir civis, ou danificar objetos civis, de modo desproporcional à vantagem militar material e direta, previamente avaliada, é proibido. Esses ataques devem ter fim”.

O escritório de direitos humanos das Nações Unidas reportou que, entre os 48 palestinos mortos nos três dias de massacre contra Gaza, ao menos 17 eram crianças e quatro eram mulheres. Fontes médicas advertem que a mortalidade pode aumentar.

Cerca de dois terços dos 360 palestinos feridos pela ofensiva israelense eram civis – incluindo 151 crianças e 58 mulheres.

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