Abdul Rahman al-Sudais, chefe da Autoridade Geral para Assuntos das Mesquitas Sagradas da Arábia Saudita, denunciou as incursões israelenses à Mesquita de Al-Aqsa, na cidade ocupada de Jerusalém, segundo informações da agência de notícias Safa.
Al-Sudais, no entanto, foi criticado por ignorar em seus comentários a última ofensiva de Israel contra a Faixa de Gaza sitiada – que matou 44 residentes palestinos e feriu outras 360 pessoas.
“A Mesquita de Al-Aqsa continuará a ser grandiosa e consagrada até o Dia do Juízo Final”, destacou al-Sudais. “As violações executadas por colonos israelenses não são aceitas sob qualquer crença ou convenção”.
Contudo, o oficial saudita tentou apaziguar a condição dos colonos: “O Islã repudia e proíbe todas as formas de violações, incluindo toda e qualquer agressão contra não-muçulmanos”.
Al-Sudais foi criticado ainda por ignorar uma invasão israelense à cidade de Nablus, na qual três palestinos foram baleados e mortos, além do assassinato de um menino palestino na cidade de Hebron (Al-Khalil), ambas na Cisjordânia ocupada.
Arábia Saudita e Israel voltaram a se aproximar nos últimos anos.
A monarquia considera o estado ocupante como eventual aliado contra Teerã, ao invés de adversário responsável por expropriar terras árabes. Além disso, Riad impôs restrições aos palestinos radicados em seu território e encarcerou indivíduos com supostos vínculos com grupos de resistência.
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