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ONU culpa ‘medidas coercitivas’ de Israel por deslocamento palestino

Forças israelenses reprimem protesto contra demolição de casas na aldeia de Silwan, em Jerusalém Oriental, 3 de agosto de 2022 [Mostafa Alkharouf/Agência Anadolu]

Nesta quarta-feira (3), a Organização das Nações Unidas (ONU) responsabilizou publicamente o Israel pelo deslocamento de cidadãos palestinos que residiam em uma comunidade beduína na Cisjordânia ocupada, segundo informações da agência de notícias Anadolu.

Em novo relatório, o Escritório das Nações Unidas para Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) observou que aproximadamente cem palestinos foram expulsos da comunidade de Ras at-Teen, comunidade perto de Ramallah, no último mês.

O documento citou condições de vida insuportáveis decorrentes de “medidas coercitivas” de Israel – incluindo violência de colonos ilegais e demolição de habitações – como razão para o deslocamento.

A ONU fez um apelo às autoridades israelenses para dar fim à política de demolição de casas e apreensão de terras, responsabilizar os colonos por sucessivas agressões e dissuadir as tropas da ocupação do uso de força excessiva contra os residentes árabes.

Estimativas apontam a presença de 660 mil colonos radicados em 145 assentamentos e 140 postos avançados na Cisjordânia ocupada. Todos os assentamentos são ilegais segundo a lei internacional.

LEIA: Exército israelense mata menino palestino a leste de Ramallah

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