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Grupo internacional pede avanços no inquérito sobre a explosão em Beirute

Parentes das vítimas da explosão no porto de Beirute – em 4 de agosto de 2020 – realizam manifestação em frente ao Palácio de Justiça, na capital libanesa, em 17 de janeiro de 2022 [Houssam Shbaro/Agência Anadolu]

Nesta quarta-feira (3), o Grupo de Apoio Internacional para o Líbano expressou “apreensão” sobre a estagnação do inquérito judicial referente à explosão no porto de Beirute, que devastou a cidade, matou mais de 200 habitantes, feriu 6.500 outros e desabrigou milhares.

A catástrofe – uma das maiores detonações não-atômicas da história humana – ocorreu em 4 de agosto de 2020, devido ao armazenamento indevido de nitrato de amônio. Mais de 50 mil casas foram danificadas; estima-se prejuízo de US$15 bilhões.

O grupo pediu às autoridades libanesas que removam obstáculos a uma investigação “imparcial, transparente e abrangente”.

“Angariar justiça é fundamental para restaurar a credibilidade nas instituições públicas, garantir respeito ao estado de direito, estabelecer princípios de responsabilidade e rematar o fenômeno da impunidade”, destacou o comunicado.

O grupo expressou ainda solidariedade ao povo libanês, sobretudo familiares das vítimas e indivíduos afetados. “Estamos profundamente preocupados com os efeitos graves da crise econômica sobre todos os segmentos da sociedade; instamos as autoridades a compor um governo capaz de implementar reformas essenciais”.

O grupo foi criado em setembro de 2013 e abrange a Organização das Nações Unidas (ONU), China, França, Alemanha, Itália, Rússia, Grã-Bretanha, Estados Unidos, União Europeia e Liga Árabe. Seu objetivo expresso é preservar a estabilidade e as instituições libanesas.

LEIA: Embaixada do Líbano em Brasília lança fundo humanitário para o país

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