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Mesquita Dahmash enfrenta risco de judaização

O minarete da mesquita Dahmash, que só reabriu em 1998 em Lydd

O ramo econômico do município israelense em Lod expropriou recentemente parte da Mesquita Dahmash, uma das cinco mesquitas históricas da cidade, levantando temores de judaização e expropriação da mesquita, informou o Arab48.com na sexta-feira.

Em 13 de julho de 1948, as forças de ocupação israelenses, vestidas com o uniforme do exército jordaniano, invadiram a cidade e mataram 426 palestinos, incluindo 176 escondidos dentro da Mesquita Dahmash. O assassinato na mesquita foi mais tarde referido como o “massacre da Mesquita Dahmash”.

A mesquita permaneceu em desuso até 2002, quando cidadãos árabes de Lod renovaram parte dela e a reabriram para orações. Foi uma das cinco mesquitas da cidade para cerca de 35.000 palestinos que permaneceram.

Depois de 2002, os árabes tentaram comprar a parte da mesquita, que é usada como açougue pelos israelenses, para adicionar ao atual salão de orações. Os açougueiros israelenses recusaram e venderam para o município de Lod por muito menos do que os árabes propuseram.

O município israelense tentou renová-lo, mas os árabes protestaram, forçando-os a interromper o trabalho.

Um membro árabe do município, Mohammed Shreeky, disse ao Arab48: “Dezenas de jovens se reuniram e sob pressão popular, o município parou seu trabalho e evacuou a área”.

Shreeky disse que os cidadãos árabes se reuniram com membros árabes do município de Lod e com o diretor da área econômica e concordaram em vender a área para os árabes em troca de encontrar outro local na cidade para o projeto do município.

Apesar da pressão israelense sobre os árabes, representada nas restrições impostas pelo município aos árabes, eles insistiram em permanecer na cidade.

O número de árabes na cidade está aumentando, observa Shreeky, e o município mostrou interesse em expandir a mesquita para absorver um número maior de fiéis.

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