O Ministério das Relações Exteriores da Autoridade Palestina (AP) condenou na sexta-feira (10) a decisão da Suprema Corte de Israel que rejeitou recurso do Patriarcado Ortodoxo Grego contra o confisco de propriedades da igreja cristã na área de Bab Al-Khalil de Jerusalém ocupada.
Em uma declaração recebida pela Quds Press, o Ministério das Relações Exteriores considerou a decisão do tribunal israelense como “novas evidências de que o tribunal e o sistema judicial em Israel são parte integrante do sistema de ocupação e estão envolvidos em dar proteção legal ao confisco de propriedades cristãs e islâmicas e no ataque contínuo à Jerusalém e suas santidades.”
O Ministério das Relações Exteriores da AP pediu ao Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) que assuma suas responsabilidades legais e morais e pare com a política de padrão duplo. Que respeite e implemente imediatamente as resoluções da ONU, especificamente a Resolução 2334.
A AP também pediu ao governo dos EUA que cumpra seus compromissos e promessas, começando com “a rápida reabertura do consulado em Jerusalém e pressão sobre a potência ocupante para interromper sua perseguição e judaização de Jerusalém”.
Na noite de quarta-feira, a Suprema Corte de Israel rejeitou uma petição apresentada pelo Patriarcado Ortodoxo Grego para anular a apreensão de três de suas propriedades pela organização de assentamentos Ateret Cohanim em Bab Al-Khalil, na Cidade Velha, em Jerusalém Oriental ocupada.
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