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Autoridade Palestina pede que Washington proteja igrejas de Jerusalém

11 de junho de 2022, às 08h56

Cristãos ortodoxos participam de um culto na Igreja do Santo Sepulcro em Jerusalém 23 de abril de 2022 [Mostafa Alkharouf/Agência Anadolu]

O Ministério das Relações Exteriores da Autoridade Palestina (AP) condenou na sexta-feira (10) a decisão da Suprema Corte de Israel que rejeitou recurso do Patriarcado Ortodoxo Grego contra o confisco de propriedades da igreja cristã na área de Bab Al-Khalil de Jerusalém ocupada.

Em uma declaração recebida pela Quds Press, o Ministério das Relações Exteriores considerou a decisão do tribunal israelense como “novas evidências de que o tribunal e o sistema judicial em Israel são parte integrante do sistema de ocupação e estão envolvidos em dar proteção legal ao confisco de propriedades cristãs e islâmicas e no ataque contínuo à Jerusalém e suas santidades.”

O Ministério das Relações Exteriores da AP pediu ao Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) que assuma suas responsabilidades legais e morais e pare com a política de padrão duplo. Que respeite e implemente imediatamente as resoluções da ONU, especificamente a Resolução 2334.

A AP também pediu ao governo dos EUA que cumpra seus compromissos e promessas, começando com  “a rápida reabertura do consulado em Jerusalém e pressão sobre a potência ocupante para interromper sua perseguição e judaização de Jerusalém”.

Na noite de quarta-feira, a Suprema Corte de Israel rejeitou uma petição apresentada pelo Patriarcado Ortodoxo Grego para anular a apreensão de três de suas propriedades pela organização de assentamentos Ateret Cohanim em Bab Al-Khalil, na Cidade Velha, em Jerusalém Oriental ocupada.

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