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Apreensão de propriedades cristãs de Jerusalém por colonos israelenses precisa parar, diz União Europeia

Cristãos caminham pela Via Dolorosa na Sexta-feira Santa tranquila devido às restrições do coronavírus, em 10 de abril de 2020. [Mostafa Alkharouf/ Agência Anadolu]

As missões da União Europeia em Jerusalém e Ramallah alertaram na sexta-feira  (10) contra a  aquisição de propriedades ortodoxas gregas por um grupo israelense na Cidade Velha de Jerusalém Oriental ocupada, informou a Agência de Notícias Anadolu.

“As tentativas de colonos de tomar propriedades cristãs na Cidade Velha de Jerusalém devem ser interrompidas, pois colocam em risco a herança e as tradições da comunidade cristã”, disse o escritório de representação da União Europeia nos territórios palestinos em comunicado.

Anteriormente, a Suprema Corte de Israel rejeitou um recurso do Patriarcado Ortodoxo Grego contra a aquisição de propriedades cristãs pela organização de colonos Ateret Cohanim.

Tal decisão do tribunal israelense representa “uma ameaça à coexistência pacífica de todas as três religiões monoteístas em Jerusalém, bem como ao equilíbrio religioso estabelecido”, acrescentou o comunicado.

A UE apelou à manutenção do “status quo” da cidade, preservando e respeitando o seu carácter.

Por mais de 17 anos, o Patriarcado Ortodoxo Grego tem se oposto às alegações da Ateret Cohanim de ter comprado legalmente as propriedades da igreja na área do Portão de Jaffa, incluindo o Hotel Imperial e o Hotel Petra.

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