Israel decidiu fechar a travessia de Erez (Beit Hanoun) a trabalhadores palestinos da Faixa de Gaza a partir deste domingo (24), reportou o exército sionista.
As informações são da agência de notícias Anadolu.
Não há previsão para reabertura, sob pretexto de disparos do território costeiro.
“Após o disparo de foguetes de Gaza, informamos que a travessia de Erez continuará fechada a trabalhadores e comerciantes”, afirmou Ghassan Alyan, coordenador de operações do governo israelense nos territórios palestinos.
Na sexta-feira (22), o exército da ocupação alegou detectar dois foguetes lançados de Gaza em direção ao território considerado Israel — isto é, ocupado durante a Nakba ou “catástrofe”, via limpeza étnica, em 1948. Não foram reportados danos ou baixas.
Na quinta-feira, Tel Aviv também impôs o fechamento da Cisjordânia ocupada, após “análises de segurança”. As medidas restritivas estavam previstas para expirar na noite de sábado (23).
Um total de 12 mil palestinos detêm visto para trabalhar em Israel.
Em março, o governo do premiê israelense Naftali Bennett prometeu aumentar o número de licenças de trabalho concedidos a cidadãos palestinos a 20 mil vistos.
Os territórios palestinos permanecem sob grave tensão desde o início de abril, após campanhas de prisão impostas por Israel na Cisjordânia ocupada e incursões de colonos ilegais na Mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém Oriental.
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