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Bloqueio de Israel em Gaza causou 3.000 mortes por câncer

Pacientes com câncer na Faixa de Gaza fazem greve de fome em protesto contra a decisão israelense de não permitir que elas atravessem a travessia de Erez para buscar atendimento médico em Israel [Mohammed Asad/Monitor do Oriente Médio]

O Ministério da Saúde palestino na Faixa de Gaza sitiada disse que o bloqueio israelense no enclave levou à morte de 3.000 pacientes com câncer.

“O ministério está fazendo um grande esforço para abordar os fatores ambientais que causam muitas doenças resultantes da poluição, como câncer, doenças respiratórias e derrames”, disse o ministério em comunicado, disse o ministério em comunicado, acrescentando que está trabalhando para mitigar o impacto do bloqueio no tratamento.

Ontem, para marcar o Dia Mundial da Saúde, o ministério lançou um apelo global para melhorar os fatores de saúde e ambientais em Gaza e desenvolver serviços de saúde prestados aos pacientes, sobretudo aqueles que lutam contra o câncer e doenças do sangue.

“A ocupação israelense e seu cerco contínuo de mais de 15 anos transformaram a Faixa de Gaza em um ponto geográfico infectado pelas causas da poluição ambiental e colocaram muitos desafios à frente do sistema de saúde”, acrescentou.

De acordo com o comunicado, Israel priva os pacientes de 47 por cento dos medicamentos essenciais, 21 por cento dos atendimentos médicos e 60 por cento dos suprimentos de laboratório. “Quarenta por cento dos pacientes não tiveram permissão para deixar a Faixa de Gaza para tratamento, o que causou a morte de centenas deles durante os 15 anos de cerco”, apontou o comunicado.

LEIA: Bebê palestina de 19 meses morre após Israel negar tratamento

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