Grupos de direitos humanos apresentam novas evidências de que regime sírio usou armas químicas

4 anos ago

Warning: foreach() argument must be of type array|object, null given in /www/wwwroot/monitordooriente.com/wp-content/plugins/amp/includes/templates/class-amp-post-template.php on line 236
Homens, membros da organização de defesa civil síria, Capacetes Brancos, soltam um pombo branco para pessoas que perderam a vida em um ataque químico em Damasco, Síria, em 22 de agosto de 2017 [Amer Almohibany/Agência Anadolu]

Organizações de direitos humanos anunciaram ontem que apresentaram “provas adicionais” às autoridades de investigação e promotorias na Alemanha, França e Suécia de que o regime sírio usou armas químicas entre 2013 e 2017.

O Centro Sírio de Mídia e Liberdade de Expressão, o Arquivo Sírio, a Iniciativa de Justiça da Sociedade Aberta e os Defensores dos Direitos Civis disseram em um comunicado conjunto que enviaram os documentos “no quinto aniversário do ataque com gás sarin a Khan Sheikhoun”.

A declaração explicou que essa evidência inclui “videoclipes e entrevistas com testemunhas, vítimas, desertores e cooperadores”.

No seu comunicado as organizações recordaram que, a 4 de abril de 2017, “ocorreu o trágico ataque à cidade de Khan Sheikhoun, no qual as autoridades sírias utilizaram gás sarin, resultando na morte de mais de 100 pessoas, incluindo 32 crianças e 23 mulheres”.

Armas químicas foram usadas novamente em Douma, “que mataram dezenas de pessoas”.

De acordo com o comunicado: “Khan Sheikhoun e Douma não foram os dois primeiros locais onde as autoridades sírias usaram produtos químicos tóxicos contra os cidadãos, como já haviam sido usados ​​em Ghouta em agosto de 2013, matando mais de mil pessoas”.

A declaração apontou que, “em uma tentativa de incriminar os responsáveis ​​por esses crimes, o Centro Sírio para a Mídia e Liberdade de Expressão e o Arquivo Sírio coletaram evidências e informações adicionais relacionadas aos ataques químicos em Ghouta em agosto de 2013 e Khan Sheikhoun em 2017, a fim de apresentá-lo às autoridades da Alemanha, França e Suécia, onde as investigações criminais estão sendo conduzidas”.

O comunicado citou Mazen Darwish, presidente do Centro Sírio para a Mídia e Liberdade de Expressão, dizendo que, embora a Rússia enfrente acusações de tentar usar armas químicas contra a Ucrânia, “a comunidade internacional deve tomar medidas sérias nos próximos dias contra os envolvidos no uso de armas químicas na Síria e enviar uma mensagem clara de que a justiça os responsabilizará por seus crimes”.

Aida Samani, consultora jurídica da Civil Rights Defenders, disse: “O fracasso da comunidade internacional em lidar com o completo desrespeito do regime sírio pelos padrões internacionais e a perda de vidas de civis abriu caminho para atrocidades mais generalizadas cometidas pelo governo e seus aliados, na Síria e em outros lugares”.

Sair da versão mobile