Aviv Kohavi, chefe do Estado-Maior do Exército de Israel, deferiu a decisão de acelerar obras de expansão do muro do apartheid entre a região de Salem (a leste de Umm al-Fahm, no território considerado Israel) e a cidade ocupada de Jerusalém.
A rádio pública israelense confirmou que o muro de concreto é similar àquele instalado na Cisjordânia. Trata-se de um primeiro passo nos planos coloniais sionistas para anexar mais terras palestinas no norte do território ocupado.
O mais recente segmento da barreira discriminatória, com 128 km de extensão, parte da área de Salem até o assentamento de Elkana, a leste de Kafr Qassem, e passa pelas aldeias de Baqa al-Sharqiah e Baqa al-Gharbiyye.
O muro deve prejudicar residentes palestinos a oeste da chamada Linha Verde, isto é, nas terras ocupadas por Israel durante a Nakba via limpeza étnica, em 1948. O perímetro mais afetado é o chamado Triângulo, habitado em boa parte por cidadãos árabes.
LEIA: Lembrar o apartheid desde a fronteira é também resistir
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