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Ocupação quer retirar cidadania de prisioneiros dos territórios ocupados de 1948

Ministra do Interior de Israel Ayelet Shaked em Jerusalém ocupada, 5 de julho de 2021 [Menahem Kahana/AFP/Getty Images]

Nesta sexta-feira (25), fontes da mídia hebraica revelaram que a ministra do Interior do governo de ocupação, Ayelet Shaked, está se preparando para apresentar uma lei que retiraria a cidadania dos prisioneiros que detêm a cidadania israelense (palestinos dentro dos territórios de 1948).

Post do jornal Israel Hayom sobre a proposta da ministra Ayelet Shaked de retirar cidadania israelense de prisioneiros palestinos dos territórios de 1948 [Twitter]

O jornal Israel Hayom disse que o movimento de Shaked para introduzir a lei veio na sequência do ataque de Beersheba, que foi realizado por Muhammad Abu Al-Qia’an da cidade de Hura, no Naqab, na terça-feira, que resultou na morte de quatro colonos. Ela indicou que Shaked planejava aprovar a lei há vários meses, explicando que “de acordo com a lei, os cidadãos israelenses (os 48 palestinos) perderão sua cidadania se participarem de um ato hostil contra alvos israelenses e receberem salários da Autoridade Palestina após sua prisão.”

O jornal afirmou que “a maioria dos ataques com facadas nas últimas semanas foram feitos por portadores de carteiras de identidade israelenses”. Também  observou que “a lei deve provocar tensão dentro da coalizão do governo pela Lista Árabe Unida e os partidos de esquerda, mas Shaked está determinada a aprová-la na sessão de verão do Knesset”.

Deputados da direita israelense, em anos anteriores, haviam apresentado projetos de lei semelhantes, mas não passaram nos trâmites legislativos e não foram aprovados na leitura preliminar.

LEIA: Gabinete de Israel aprova controverso projeto de lei sobre casamento palestino

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