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Rei Abdullah, da Jordânia, visitará Cisjordânia ocupada para aliviar tensão durante o Ramadã

Rei jordaniano, Abdullah II, em Amã, Jordânia, em 8 de junho de 2020 [Reino/Conselho da Jordânia/Agência Anadolu]

O rei Abdullah II, da Jordânia, visitará a Cisjordânia ocupada para evitar possíveis tensões durante o mês sagrado do Ramadã, informou o Arab48.com na segunda-feira. O monarca se reunirá com o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, durante sua visita, que acontecerá antes do início do mês de jejum.

Tanto Israel quanto os EUA expressaram seu medo de que a ocorrência de diferentes feriados religiosos durante o Ramadã aumente a tensão. De acordo com um funcionário da AP citado pela emissora pública Kan, no entanto, nada foi visto no terreno em termos de esforços israelenses para reduzir a tensão.

“Não estamos interessados ​​em escalada, mas Israel está pressionando por isso”, acrescentou. “Se Israel quiser evitar atritos, deve impedir os colonos de profanar a mesquita de Al-Aqsa durante o mês sagrado do Ramadã”.

Dado o fato de que vários feriados religiosos se reúnem durante o Ramadã, o funcionário sugeriu que Israel deveria “deixar os judeus orar nas áreas designadas para eles e deixar a Mesquita de Al-Aqsa para os muçulmanos o tempo todo durante o mês de jejum”.

A Kan informou que essa é a mensagem que se espera que o rei Abdullah ouça em Ramallah e observou que essa mensagem foi passada às autoridades israelenses.

No início deste mês, o ministro das Relações Exteriores de Israel, Yair Lapid, se encontrou com o rei Abdullah e disse: “Concordamos que devemos trabalhar juntos para acalmar as tensões e promover o entendimento, particularmente no período que antecede o mês do Ramadã e da Páscoa”.

LEIA: Autoridade Palestina condena repressão de Israel a protestos pacíficos

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