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EUA e ACNUR concordam em colaborar para mitigar crise humanitária no Iêmen

Angelina Jolie, enviada especial do Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) chega a um campo de deslocados internos perto de Aden, sul do Iêmen, 6 de março de 2022 [SALEH AL-OBEIDI/AFP via Getty Images]

Tim Lenderking, enviado especial dos Estados Unidos para o Iêmen, e Angelina Jolie, atriz de Hollywood e enviada especial do Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), concordaram em trabalhar para atenuar a crise humanitária no Iêmen, segundo informações da agência de notícias Anadolu.

“Ambos os representantes especiais concordaram em trabalhar juntos para mitigar a crise humanitária e ajudar a solucionar o conflito no Iêmen”, afirmou o setor responsável por Oriente Próximo do Departamento de Estado dos Estados Unidos, em sua conta do Twitter.

“Jolie e Lenderking encontraram-se para compartilhar impressões de suas viagens ao Iêmen”, prosseguiu a postagem. “Ambos manifestaram frustração de que os doadores reuniram somente 30% dos recursos necessários para a resposta humanitária do Iêmen e temem impactos devastadores sobre a população”.

Ambos os representantes visitaram o país assolado pela guerra entre 6 e 8 de março.

A Organização das Nações Unidas (ONU) solicitou US$4.3 bilhões para impedir a fome no Iêmen. No entanto, conseguiu angariar apenas US$1.3 bilhões em um fórum de doadores.

O Iêmen é assolado por violência desde 2014, quando rebeldes houthis, ligados a Teerã, capturaram grande parte do país, incluindo a capital Sanaa.

O conflito resultou em uma das piores crises humanitárias do mundo, com quase 80% do país, ou 30 milhões de pessoas, sob dependência de assistência e proteção internacional para sobreviver. Mais de 13 milhões estão sob ameaça da fome, segundo estimativas da ONU.

LEIA: Enviada do ACNUR, Angelina Jolie conversa com houthis

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